segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Ponto Riscado

O Ponto Riscado é a forma que as Entidades Espirituais atuantes na Umbanda têm para se identificar. Assim, os sinais gráficos riscados com a pemba são, por assim dizer, a assinatura daquele espírito que se apresenta para o trabalho de caridade. Então, não há outra forma de reconhecer-se quem está incorporado no médium? Sim. Reconhece-se pelos gestos e expressões a Linha à qual pertencem, bem como pelo ponto cantado no qual costumam chegar e muitas vezes nota-se também a irradiação que trazem, mesmo que esta seja diferente da Linha. E tudo isto deverá ficar evidente através do ponto riscado que é por assim dizer a confirmação da identidade do Espírito que incorpora no médium.
Quando da primeira vez, por não haver ainda uma completa sintonia entre medium e entidade, estes pontos podem ficar incompletos até que em outra oportunidade a Entidade irá completá-lo. Outras vezes os símbolos não ficam assim tão claros. Compete então ao Guia Chefe ou ao Dirigente Espiritual reconhecer os símbolos. O próprio Guia, à medida que houver uma sintonia mais perfeita, poderá esclarecê-los. A esse processo dá-se o nome de Treinamento, porque mediunidades avançadas onde não há esta necessidade de Desenvolvimento são poucas, senão raras. E médiuns videntes ou clarividentes também. A Espiritualidade tem pressa, a humanidade tem precisão, e dessa forma todos os filhos que se dispõem ao Trabalho Espiritual serão aproveitados, mesmo os trabalhadores de última hora e de boa vontade como nos fala o Evangelho.
Sempre haverá alguma coisa no ponto riscado que simboliza a Linha a qual a Entidade pertence e também símbolos que denotam a irradiação que traz. O Nome Próprio também é dado no momento da Confirmação. Quando o médium muda de espaço de trabalho o ponto do seu Guia manterá os elementos que se referem à sua Linha e Irradiação, porém irá adequá-lo às energias deste novo espaço. Assim que o ponto de um Caboclo que trabalha em um Terreiro sempre será distinto do ponto de outro Caboclo que trabalha em outro Terreiro, mesmo que venham a usar o mesmo nome. É bom ter em mente que muitos espíritos que trabalham na Umbanda usam o nome do Chefe da Legião ou do Chefe de Falange, assim que há por todos os terreiros, por exemplo, um Cobra Coral, uma Jurema das Matas, um Ogum Megê, uma Cabocla Iara, um Sete Flechas etc.
Os Pontos Riscados com a Pemba são os poderosos instrumentos magísticos da Umbanda. É através deles que se firma uma segurança, abre-se ou fecha-se os trabalhos, convoca-se falanges de espíritos auxiliares, etc. Por isso diz-se que há dois tipos de Pontos Riscados: o Ponto de Identificação e o ponto com Ordem de Trabalho.
Pontos, Linhas Retas ou Curvas, Triângulos, Quadrados, Pentagramas, Estrelas, Círculos, Espirais, Balanças, Espadas, Bandeiras, Machados, Nuvens, Cruzes, Flor, Coração, Folhas, Traços verticais ou horizontais ou inclinados, Machados de formas diversas, Tridentes, Arcos, Flechas, Setas, Arco-íris, Oito na horizontal, Cordão entrelaçado, Conchas, Ondas, Luas, Ampulhetas, Grafias Esotéricas e uma infinidade de outros Símbolos são utilizados na identificação dos Espíritos que trabalham na Grande Corrente Astral de Umbanda.
Vanya Y Caloy


“O médium precisa controlar seu desejo de colocar no ponto todos os sinais ou desejar que a “sua” entidade tenha uma alta hierarquia, pois isso nada significa no plano espiritual.” (...) “Podemos até riscar pontos que impressionem as pessoas, mas não podemos enganar o plano espiritual e desta forma nenhuma magia será mobilizada por ele, na medida em que toda magia é mental (o ponto é um instrumento de concentração do médium).” (Fraternidade do Grande Coração)

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O Sacramento do Amaci

Chegando a época do Sacramento do Amaci sempre é importante relembrar a importância e o porquê da necessidade deste ritual, às vezes deixado na ignorância por alguns e considerado por outros um tabu só revelado aos chefes de terreiro. Como na Umbanda não há nem deve haver preconceitos e todo bom ensinamento deve servir de luz para a evolução da própria Umbanda, transcrevemos aqui as palavras iluminadas do Irmão Caetano de Oxossi que expressam muito bem o conceeito e a proposição do maior Sacramento da Umbanda: o Amaci.

Segunda-feira, Março 22, 2010

Amaci
O que é?
O sacramento do Amaci seu significado e sua importância para a Umbanda.
Em nosso terreiro adotamos uma espécie de iniciação, ou um sacramento, quando os médiuns (filhos e filhas da Casa) já possuem algum tempo de trabalhos na casa, cerca de seis meses ou mais.
O Amaci é o primeiro sacramento da Umbanda para os umbandistas. È a iniciação dos filhos para entrarem no mundo dos trabalhos da Umbanda. Não é o mesmo que batismo, já que este tem como finalidade purificar o encarnado dos pecados anteriores, simbolicamente. O batismo é como uma limpeza para que se inicie uma jornada nova, é uma opção da pessoa ou de seus pais em viver conforme as leis divinas, aceitando e querendo que a pessoa batizada aprenda a enxergar e a interpretar a luz dos Orixás (de Deus), e pode ser recebido por qualquer pessoa.
O Amaci, por sua vez, é destinado apenas aos filhos que já trabalham na corrente mediúnica, e tem uma forte vontade e desejo de continuarem como trabalhadores da seara mediúnica umbandista. Ou seja, para os médiuns que já têm certa convicção de que o caminho para se iluminarem e levarem luz para os seres vivos é a Umbanda.
O ritual do Amaci começa com a escolha de padrinhos encarnados e desencarnados. O médium que irá fazer o Amaci deverá passar por uma preparação de 7 (sete) dias. Entre as obrigações desses dias está uma dieta controlada abolindo-se completamente as carnes, outras abstinências, banhos diários, entre outras coisas. No dia do Amaci, que acontece em gira própria ou em uma gira convencional, o ritual se dá, em suma, por meio de uma lavagem da cabeça, um banho no chacra coronário, trazendo a vibração do Orixá do médium para mais perto desse filho. (Perceba que os banhos de descarrego e imantação são realizados do pescoço para baixo. Apenas o Pai-de-Santo, ou uma de suas entidades poderão promover o banho de sua cabeça).
Junto com a lavagem que é uma imantação dos chacras, existem outros ritos que têm a finalidade de imantar e harmonizar os chacras bem como os corpos astrais e etérico para a prática mediúnica voltada para a Caridade.
Dessa forma pode-se dizer que o Amaci tem como finalidade:
a) apresentar o filho ou a filha para o seu Orixá como um de seus instrumentos para o exercício de Seu Amor e de Sua Luz;
b) imantar e entregar a coroa do médium para o seu Orixá Ancestral;
c) iniciar o médium como um membro ativo da Umbanda, com responsabilidades e compromissos com os Orixás (compromissos e responsabilidades são amar o próximo, dedicar parte de sua vida para exercer sua religião com amor e respeito e disciplina. Doar suas energias e tempo para o bem de teu próximo, doar seu corpo, mente e alma para promover a caridade - o amor essencial.)
d) manter esse médium assistido e cuidado, já que sua coroa vibrará na intensidade e na força da Casa, sendo alimentado seu chacra coronário constantemente, garantindo mais segurança e harmonia para esse filho ou filha, possibilitando um maior cuidado e zelo do Pai-de-Santo com seus filhos do ponto de vista espiritual;
Entendamos que o Amaci é mais uma benesse para o médium que qualquer outra coisa. É uma firmeza e garantia para os filhos e filhas.
O Amaci não é um compromisso de nunca mais sair da Umbanda, não é o fechamento da porta de saída, não é uma responsabilidade que não se possa posteriormente ser desistida. Ou seja, amanhã caso um filho ou filha desejarem sair da Umbanda, ou mesmo sair dessa casa poderão fazê-lo de forma tranqüila e natural. O Amaci pode ser levantado a qualquer momento a pedido do médium. Ele tem razão de existir enquanto o médium for praticante da Umbanda de forma ativa. Assim não é um compromisso para toda a vida, é um compromisso que respeita totalmente o livre-arbítrio.
O maior compromisso dos médiuns foi feito antes de seu reencarne, o Amaci é apenas uma primeira confirmação desse compromisso.

Caetano de Oxossi
Postado por Centro Espiritualista de Umbanda Esperança

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A Lei da Evolução e da Reencarnação

“Nós somos o Eu, o verdadeiro homem, mas nos esquecemos disso, porque, no processo da encarnação, “a semente divina” se identificou com a matéria e tornou-se inconsciente de si mesma.
Para evoluir é necessário ... tomar consciência do amadurecimento que devemos alcançar, dos obstáculos que temos que superar, mas também de quais são os nossos aspectos positivos, as nossas qualidades mais elevadas ... e que podem constituir a base sólida a partir da qual, começaremos um trabalho de crescimento. Às vezes, não é fácil compreender tudo isso, pois temos muitos condicionamentos, muitas ilusões, muitas superestruturas que nos ocultam a visão exata de nós mesmos.

No homem há um perene conflito entre a tendência à adaptação e o impulso evolutivo, ainda que ele nem sempre tenha consciência disso, e por esse motivo, todo o seu desenvolvimento, todo o seu amadurecimento, seja quase sempre precedido por uma crise. ...devemos antes de mais nada ter a coragem de deixar hábitos, a cômoda rotina da imobilidade e fazer de cada acontecimento da nossa vida, de cada sofrimento, de cada situação um meio de renovação, de crescimento e de progresso.
A dor surge justamente da nossa resistência a esse impulso para o desenvolvimento, inútil e estéril resistência que tem como única conseqüência obscurecer a consciência e provocar em nós, muito freqüentemente, distúrbios físicos e psíquicos e até mesmo neuroses. ...o desenvolvimento da consciência não é um esforço, mas uma “revelação”, não é um sofrimento, mas “um auto-reconhecimento” alegre, não é um cansaço, mas “um despertar” que traz consigo uma sensação de liberdade, de frescor e de autenticidade.
“A evolução é uma lenta transformação da energia em consciência”, que é a chave de todo processo evolutivo interior do homem.”

“A teoria da Reencarnação prega a existência de um Princípio vivo individualizado que habita no corpo do homem e lhe dá forma, e que por ocasião da morte do corpo passa para um outro corpo depois de um intervalo mais ou menos longo. Então as sucessivas vidas corporais estão interligadas como pérolas em um cordão. Esse cordão seria o princípio vivo: as pérolas do cordão seriam cada vida humana.”
Desde os tempos mais remotos, a teoria da reencarnação teve seus defensores não apenas no Oriente, mas também no antigo Egito, na Grécia e até mesmo entre os Pais da Igreja (basta citar Orígenes e Santo Agostinho).

A crença nessa teoria jamais se apagou ao longo dos séculos e em todas as épocas houve apaixonados defensores dela entre os filósofos, poetas, estudiosos, pesquisadores...
Em nossos dias 20% dos povos ocidentais e a quase totalidade dos povos orientais acreditam na reencarnação. Todavia o mais importante é que, há alguns anos, estão sendo elaboradas sérias pesquisas científicas sobre casos de reencarnação, tanto nos Estados Unidos quanto na Índia. Isso demonstra que essa teoria não é mais considerada uma fantasia ou uma superstição, mas sim uma hipótese aceitável que deve ser verificada.
...de fato, não tem sentido acreditar na reencarnação apenas intelectualmente, pelo fato de nos parecer lógica e justa ou porque a ciência confirma a sua existência, se não tomarmos consciência, ao mesmo tempo, da nossa verdadeira natureza e do verdadeiro objetivo da vida, que é o de amadurecer e evoluir.
Essa tomada de consciência nos tornará capazes de perceber a imortalidade, a continuidade do nosso ser, mesmo além da morte do corpo físico, e nos permitirá compreender o significado profundo dos acontecimentos e das leis universais, o mistério da vida e a presença do divino em tudo que existe. ... somente os momentos de verdadeira consciência têm de fato importância na vida... e podem ser levados para a vida seguinte, e por essa razão nada lembramos das vidas precedentes, se tudo foi vivido com uma consciência semi-adormecida e identificada com a personalidade exterior. O que pode ser lembrado e de forma quase inconsciente é a emoção inexplicável e repentina à vista de uma pessoa que não conhecemos, de uma paisagem, de um quadro ou a sensação de reconhecer um lugar jamais visto antes...
A lei da reencarnação foi revelada ao homem para que ele a use e a transforme em um meio de evolução e de autotransformação, tendo-a em mente a cada momento de sua vida cotidiana, em cada experiência e prova, como confiança, como estímulo de desenvolvimento, como movimento dinâmico, como força interior para aceitar a dor, para compreender as aparentes injustiças, o mal, o conflito e as inexplicáveis diversidades...

(Extraído do livro “Conhecer para Ser” – Ângela Maria La Sala Bata)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A tela atômica

Como já vimos, a relação entre os chakras do corpo astral e os do duplo etérico é muito estreita. Entre estas duas séries de chakras e interpenetrando-os de maneira difícil de descrever, existe uma tela ou filtro de textura muito cerrada, formada de uma só camada de átomos físicos muito comprimidos e permeados de uma variedade especial de prâna. 0 prâna que passa normalmente do astral ao físico, é tal que pode, com toda a facilidade, atravessar o filtro atómico, porém este opõe uma barreira absoluta a qualquer outra força incapaz de empregar a matéria atômica dos dois planos. O filtro é assim uma proteção, proporcionada pela natureza, a fim de impedir a abertura prematura da comunicação entre os planos astral e físico.

Sem esta sábia previsão, todas as espécies de experiências astrais invadiriam a consciência física, o que para a maioria dos homens só seria prejudicial. A qualquer momento uma entidade astral poderia introduzir forças que o indivíduo comum não estaria preparado para enfrentar ou que excedessem à sua capacidade de controle. Tal indivíduo estaria sujeito à obsessão por qualquer entidade astral que desejasse apossar-se de seu veículo. O filtro atómico é uma defesa eficaz contra estas possibilidades indesejáveis. Nas condições normais, serve também para impedir que chegue à consciência do cérebro físico a lembrança de nossas atividade durante o sono. Explica também a momentânea perda de consciência no momento da morte.

Pode acontecer que, em sua volta, o corpo astral consiga provocar uma momentânea impressão no duplo etérico e no corpo físico denso, de tal maneira que este, ao acordar, tenha uma lembrança clara, embora breve. Em geral a lembrança se apaga rapidamente; quanto mais o homem se esforçar em retê-la, menos o conseguirá, pois cada esforço produz no cérebro físico vibrações que tendem a amortecer as subtis vibrações astrais. É, pois, evidente que qualquer lesão no filtro protetor é um grave desastre. Pode produzir-se de dife¬rentes maneiras. Toda emoção violenta, ou de caráter maléfico, que provoque no corpo astral uma espécie de explosão, pode produzir uma lesão que rompa esta delicada membrana, e então, como diremos, enlouquecer o indivíduo afetado. Um susto enorme, um .acesso de cólera, pode produzir efeito semelhante.

As "sessões de desenvolvimento", como as chamam os espíritas, podem igualmente romper a membrana e abrir as portas que a natureza pretendia manter fechadas.Certas drogas ou bebidas, particularmente o álcool, todos os narcóticos, incluindo o tabaco, contém matéria que, ao desagregar-se, volatiza-se e, então, uma parte passa do plano físico para o astral. Aos estudiosos da dietética, e sobretudo dos efeitos das toxinas lhes interessará saber que o chá e o café encerram também esse gênero de substância, porém em quantidade tão fraca que seria preciso seu abuso prolongado para que o efeito se manifestasse.Quando este se produz, os elementos em questão se precipitam através dos chakras em direção contrária à que deveriam tomar; à força de seguir este caminho rompem e, finalmente, destroem a delicada tela. Esta destruição ou deterioração pode-se dar de duas maneiras diferentes, segundo o tipo da pessoa e a proporção dos elementos que constituem seu corpo etérico e astral. No primeiro tipo, o afluxo da matéria que se volatiza queima literalmente a tela e suprime assim, a barreira natural. No segundo tipo, estes elementos voláteis endurecem o átomo, dificultando e paralizando suas pulsações, a ponto de não poder ele mais canalizar o tipo especial de prâna, que o cola à tela. Esta então se ossifica, por assim dizer. Consequência: a transmissão de um plano a outro, que era abundante, torna-se absolutamente insuficiente.

Facilmente se reconhecem estes dois tipos de lesão. No primeiro, produzem-se os casos de delirium –tremens , de obsessão, de certas formas de alienação mental. No segundo, muito mais frequente, verifica-se uma espécie de embotamento geral das qualidades e sentimentos superiores, que leva ao materialismo, à brutalidade, à animalidade e à perda do domínio de si mes¬mo. É sabido que as pessoas que fazem uso excessivo de narcóticos, como o fumo, persistem muitas vezes nesse hábito, embora saibam muito bem que seus viznhos estão sendo molestados, a tal ponto fica embotada a sensibilidade dos fumantes!


Como a consciência do homem comum não pode empregar normalmente a matéria atómica pura, tanto física como astral, não há possibilidade de comunicação consciente entre os dois planos. No entanto, à medida que ele purifica os seus veículos, capacita-se para atuar na matéria atômica e então estará apto para transportar sua consciência diretamente de um nível atômico a outro. Neste caso, a tela atômica se mantém em sua posição e atividade, permitindo que a consciência passe de um plano a outro, e ao mesmo tempo preenchendo sua finalidade de impedir contactos íntimos com os subplanos inferiores, donde podem advir muitas influências indesejáveis.

Para os verdadeiros estudantes de ocultismo, não há, pois, senão um método: não forçar em nada o desenvolvimento das faculdades psíquicas, porém esperar o momento delas se manifestarem com toda naturalidade, no decurso da evolução normal. Assim colherão todos benefícios e evitarão todos os perigos.

Extraído de “O Duplo Etérico” – Major Arthur E.Powel

sábado, 1 de outubro de 2011

Os Poderes do Sal Grosso

Estamos postando este texto por ser o sal grosso tão utilizado e recomendado na Umbanda.


"O sal grosso é considerado um potente purificador de ambientes. Povos distintos usam o sal para combater o mau-olhado, e deixar a casa a salvo de energias nefastas. O sal é um cristal e por isso emite ondas eletromagnéticas que podem ser medidas pelos radiestesistas. Ele tem o mesmo cumprimento de onda da cor violeta, capaz de neutralizar os campos eletromagnéticos negativos. Visto do microscópio o sal bruto revela que é um cristal, formado por pequenos quadrados ou cubos achatados. As energias densas costumam se concentrar nos cantos da casa. Por isso, colocar um copo de água com sal grosso ou sal de cozinha equilibra essas forças e deixa a casa mais leve. Para uma sala média onde não circula muita gente, um copo de água com sal em dois cantos é suficiente. Em dois ou três dias já se percebe a diferença. Quando formam-se bolhas é hora de renovar a salmoura. A solução de água e sal também é capaz de puxar os íons positivos, isto é, as partículas de energia elétrica da atmosfera, e reequilibrar a energia dos ambientes. Principalmente em locais fechados, escuros ou mesmo antes de uma tempestade, esses íons têm efeito intensificador e podem provocar tensão e irritação. A prática simples de purificação com água e sal deve ser feita à menor sensação de que o ambiente está carregado, depois de brigas ou à noite no quarto, para que o sono não seja perturbado. Banho de sal grosso e o antigo escalda-pés (mergulhar os pés em salmoura bem quente) têm o poder de neutralizar a eletricidade do corpo. Para quem mora longe da praia é um ótimo jeito de relaxar e renovar as energias. Já foi considerado o ouro branco (salmoura para conservar alimentos).Os povos foram desenvolvendo técnicas de usar o sal, como as abaixo descritas: Uma pitada de sal sobre os ombros afasta a inveja. Para espantar o mau-olhado ou evitar visitas indesejáveis, caboclos e caipiras costumam colocar uma fileira de sal na soleira da porta ou um copo de salmoura do lado esquerdo da entrada. A mistura de sal com água ou álcool absorve tudo de ruim que está no ar, ajuda a purificar e impede que a inveja, o mau-olhado e outros sentimentos inferiores entrem na casa. Depois de uma festa, lavar todos os copos e pratos com sal grosso para neutralizar a energia dos convidados, purificando a louça para o uso diário. Tomar banho de água salgada com bicarbonato de sódio descarrega as energias ruins e é relaxante. O único cuidado é não molhar a cabeça, pois é aí que mora o nosso espírito e ele não deve ser neutralizado.- Na tradição africana, quando alguém se muda, as primeiras coisas a entrar na casa são: um copo de água e outro com sal. Usam sal marinho seco, num pires branco atrás da porta para puxar a energia negativa de quem entra. Também tomam banho com água salgada com ervas para renovar a energia interna e a vontade de viver.- No Japão, o sal é considerado poderoso purificador. Os japoneses mais tradicionais jogam sal todos os dias na soleira das portas e sempre que uma visita mal vinda vai embora. Símbolo de lealdade na luta de sumô, os campeões jogam sal no ringue para que a luta transcorra com lealdade. Use esse poderoso aliado! É barato, fácil de encontrar, e pode lhe ajudar em momentos de dificuldade e de esgotamento energético! Modo de tomar o banho de sal grosso:Após seu banho convencional, deixe um punhado de sal grosso escorrer do pescoço para baixo, embaixo da água da ducha. Uma opção que agrada muitas pessoas, é colocar um punhado de sal dentro de uma meia, e repousar esta na nuca (atrás do pescoço) debaixo da ducha.Não é aconselhável banhos freqüentes com o sal, há que se ter bom senso. Dê preferência para os banhos na fase da Lua Cheia, utilize velas no banheiro, e se quiser ativar sua intuição, apague as luzes do banheiro.
Benefícios de banhos e escalda pé com sal grosso:Fisiológicos: Ajuda a desintoxicar o corpo e afastar os vírus - Estimula a circulação natural para a melhoria da saúde - Ajuda a aliviar o pé do atleta, calos e calosidades - Relaxa a tensão, dores musculares e nas articulações - Ajuda a aliviar artrite e reumatismo - Ajuda a aliviar a dor lombar crônica. Estéticos: Tira as impurezas da pele - Alivia irritações da pele como psoríase e eczema - Alivia comichão, ardor e picadas - Suaviza e amacia a pele - Incentiva a pele a se renovar - Ajuda a curar as cicatrizes - Restaura o equilíbrio e a umidade da pele. .Ocupacional: Alivia o cansaço, os pés doloridos e os músculos da perna - Alivia a tensão nas mãos e punhos - Ajuda a aliviar lesões no desporto (Psicofísica) - Proporciona um relaxamento profundo - Ajuda a aliviar o estresse e tensão."

Enviado por Américo Bicho

“Nos devemos ser a mudança que queremos ver no mundo” Gandhi
Obrigado por incluir o link do grupo http://groups.google.com.br/group/luz-cosmica, quando compartilhar esta Mensagem com seus amigos.

domingo, 21 de agosto de 2011

Obsessão, Obsidiação e Obsecação

São perturbações anímicas ou seja, perturbações da alma (o que anima). Para o Catolicismo é o espírito ou aquele que anima ou dá vida ao corpo ou criatura humana; Para os Espíritas – Kardecistas ou Umbandistas “Alma” é o conjunto de “Espírito, Perispírito e Corpo” – visto desta forma todas as criaturas humanas são almas. Segundo Allan Kardec “os espíritos têm forma determinada, limitada e constante... uma chama, um clarão ou uma centelha etérea. No esoterismo seria o Eu Superior ou centelha divina ou ainda a individualidade que sempre retorna, sendo a personalidade mutável a cada reencarnação.

A forma que temos como humanos nada tem a ver com o nosso espírito. O Espírito dá ao seu perispírito a forma que lhe interessa ou que se faz necessário. Sobre o Perispírito é que se faz sentir a influência de entidades ou espíritos outros que, nem sempre nos trazem benefícios. É justamente sobre o perispírito que atuam as entidades ou espíritos que nos causam obsessões ou obsediações e obsecações.

a) Obsessões ou obsediações são o domínio que “fatores estranhos” exercem sobre um indivíduo, sem o concurso de sua vontade. Pode agir como influência moral, sem sinais externos até a perturbação do organismo e das faculdades mentais. Para evitar a obsessão é necessário fortalecer a alma. Quase sempre a obsessão é produto de vingança e freqüentemente origina-se nas relações que o indivíduo teve em existências anteriores.

O indivíduo necessita de socorro quando a obsessão degenera em subjugação, porque então o mesmo perde a vontade e o livre arbítrio. Não tem disciplina e acaba deixando de lado qualquer coisa que possa ajudá-lo. Coloca em dúvida qualquer tratamento seja médico, espiritual ou psicológico; Livros, não os lê até o fim; medicações, as compra, gasta e acaba deixando de lado ou se auto-medica; exercícios de meditação e orações não conseguem fazer com se discipline; Conselhos, orientações os nega e muitas vezes os irrita. Somente aquilo que vem de sua mente é aceito. E apesar de ver que vai mal recusa-se a aceitar ajuda; Isola-se e vive em um mundo onde sua verdade é absoluta; rejeita o amor que venha de qualquer parte; Os pensamentos são pesados, depressivos e as emoções de raiva, ódio, vingança são dirigidas ao mundo de forma a atrair as mesmas emoções que acabarão por destruí-lo; Comportamento auto-destrutivo. Um círculo vicioso que pode levar ao suicídio.

O indivíduo está como envolto e impregnado de um fluido pernicioso que neutraliza a ação dos fluidos salutares e os repele. A tarefa de desobsessão torna-se fácil quando a pessoa compreende a situação e auxilia os médiuns e os Guias espirituais com suas vontades e preces. É produzida por espírito ou espíritos atraídos pela própria pessoa; Produzida por espírito ou espíritos mandados sobre a pessoa (trabalho de magia); As causas: imperfeições morais; vingança de inimigos desencarnados; mediunidade não desenvolvida; mediunidade mal empregada.

b) Obsecação: é o domínio que “fatores estranhos” exercem sobre um indivíduo com o concurso consciente ou inconsciente de sua própria vontade. As obsecações podem ser Boas ou Más e se caracterizam por:

1. Empolgação: entusiasmo demasiado de uma pessoa pela personalidade de outra ou por uma idéia, leitura ou acontecimento que lhe tenha sido agradável. Nada lhe sai do pensamento e assim vive permanentemente e das mais variadas formas, se referindo ao assunto;

2. Fanatização – é o entusiasmo que uma pessoa tem por outra, pelos atos ou atitudes dessa outra, por uma idéia, por um pensamento ou por um acontecimento de tal forma que sem que de tal se aperceba ou possa evitar, chega a cometer absurdos e até mesmo crimes, desde que seja isto de acordo com o seu próprio e alterado ponto de vista e venha a lhe satisfazer a perturbada mente. Em outras palavras praticará absurdos para agradar a pessoa pela qual se fanatizou.

3. Obstinação – é a sujeição quase sempre incontrolável de uma pessoa a outra, a uma idéia, da qual acabará sendo verdadeiro escravo – idéia fixa.

Extraído do Livro: O livro dos Médiuns de Umbanda; Antônio Alves Teixeira Neto


Obsessão [Do lat. obsessione.] Substantivo feminino.1.Impertinência, perseguição, vexação. 2.Psiq. Pensamento, ou impulso, persistente ou recorrente, indesejado e aflitivo, e que vem à mente involuntariamente, a despeito de tentativa de ignorá-lo ou de suprimi-lo; ideia fixa, mania.

Obsidiar Do lat. obsidiare, por obsidiari.] Verbo transitivo direto.1.Cercar, assediar. 2.Observar o comportamento ou a vida de; espiar. 3.Importunar, incomodar, perturbar, molestar. 4.V. obsedar (2):“no desterro, a lembrança dele [o pai] povoa-lhe [a Alexandre Herculano] os sonhos aflitos, obsidia-o e comove-o.” (Vitorino Nemésio, A Mocidade de Herculano, I, p. 77). [Cf. obsediar.]

Obsedar [Do fr. obséder.] Verbo transitivo direto. 1.Tornar-se assíduo junto de (alguém), para lhe obter as graças; importunar com assiduidade; molestar.2.Apoderar-se (uma ideia) do espírito de (alguém), não lhe dando descanso; produzir obsessão (2) em; obsediar, obsidiar, obcecar:A ideia da morte obseda-o.

obsessivo-compulsivo Adjetivo.1.Psiq. Em que há obsessão (2) compulsiva. [Pl.: obsessivo-compulsivos.]


Dicionário Aurélio.

sábado, 6 de agosto de 2011

O Caráter dos Trabalhos na Umbanda

Muitas pessoas procuram a Umbanda para resolver problemas de toda ordem – material – de relacionamentos – de saúde etc. Isto acontece porque é sabido que tanto Caboclos, mas principalmente os Pretos-Velhos conhecem o segredo da movimentação de energias, o que também é chamado de Magia. E, a usam para fazer o bem ou para debelar o mal, na medida certa, nem mais, nem menos.
O que nem todos sabem é que os ditos “trabalhos” são feitos com a finalidade de limpar a aura e o psiquismo do consulente, remover cracas do seu perispírito, movimentar energias para positivar processos estagnados. Desta forma, abrem, por assim dizer, uma porta, uma oportunidade, para que a própria pessoa, através de seu esforço, encontre a solução de seu problema. Para isso, os Espíritos que trabalham na Umbanda, utilizam-se de umas poucas coisas relacionadas com os quatro elementos – fogo, terra, ar e água – na forma de flores, velas, papéis coloridos, ervas, charutos, carvão etc. Jamais utilizam qualquer forma de sacrifício e também não fazem trabalhos, um atrás do outro, com a finalidade de fazer pela pessoa aquilo que ela deve fazer por si mesma ou forçar uma situação alterando-lhes o carma.
Ou seja, as Entidades da Umbanda abrem a porta, mas o consulente tem que estar preparado com coragem e discernimento, para atravessá-la e ir em busca daquilo que já é seu, por direito. A Umbanda não mexe no carma pessoal. Ou seja, se não houver esforço (livre-arbítrio) e fé (acreditar que vai conseguir) a porta que lhe foi aberta com certeza se fechará. Neste momento, muitos consulentes que não fazem senão esperar de braços cruzados, voltarão relatando seu insucesso, achando que precisam de trabalhos mais fortes, ou percorrerão outros terreiros em busca de que lhes sejam satisfeitas de modo fácil as sua necessidade.
Assim, diz-se que é necessário merecimento para receber uma graça, bem como entendimento para aceitar que, talvez não seja o momento, ou que o seu caminho deverá passará por circunstâncias necessárias ao seu desenvolvimento espiritual. Junto com estes trabalhos de movimentação de energia sempre há aconselhamentos, orientações, passes e indicação para que o consulente busque a reforma íntima e um caminho espiritual no qual se sinta melhor inserido.


Vanya Y Caloy
G.E.U. Jesus de Nazaré
08.08.2011

quinta-feira, 28 de julho de 2011

As Sete Linhas de Umbanda

São muitas as versões sobre quais são as sete linhas que estruturam a Umbanda. Talvez isto aconteça porque os Orixás são em número muito maior na religião africana. Ocorre que a Umbanda amalgamada no Brasil estruturou-se em apenas sete linhas dando-lhes como fontes irradiadoras aqueles orixás que mais se afinizavam com o espírito essencial de cada linha. As entidades irradiadoras menores, sem perda de seu status, estão todas inseridas no contexto destas linhas, cada uma conforme suas atribuições. As Sete Linhas da Umbanda são faixas de vibração espiritual, cada qual sendo irradiada e chefiada por um Orixá Maior e representada no Planeta Terra por um patrono - guia espiritual que já teve encarnação no planeta. Cada linha representa uma Legião que é subdividida em sete falanges, que por sua vez se subdividem em sub falanges. Destas surgem as bandas ou agrupamentos. A seguir, as Sete Linhas de Umbanda adotadas pela nossa corrente filo-religiosa:

A primeira linha é chefiada por Oxalá e também é denominada linha de Santo, pois abrange espíritos que pregaram os ensinamentos de Jesus atuando na Igreja Católica.Seu representante no planeta é Jesus de Nazaré. Estes espíritos pouco incorporam e atuam mais nas egrégoras e irradiando espíritos incorporantes de outras linhas. Sua nota especial é a dedicação à doutrina e elevação dos espíritos.

A segunda linha é a linha de Iemanjá, tabém chamada Linha das Águas. Representam o feminino e a energia yin na Terra. Engloba as sereias, ondinas, caboclas do mar e outras entidades femininas sempre relacionadas à água. Quem a representa no planeta é Maria, Nsa Senhora mãe de Jesus em todas as suas formas - dos Navegantes, da Piedade, da Conceição etc.

A terceira linha, do Oriente é irradiada por Xangô Caô e em alguns casos por Oxalá. São João Batista é seu representante no planeta e a linha é formada por médicos, sacerdotes, cientistas, e povos orientais sempre ligados à cura do corpo ou da alma. Nesta linha atua a falange das crianças chefiada pelos médicos Cosme e Damião.

A quarta linha é irradiada e chefiada por Xangô e tem como patrono São Jerônimo. Atuam nesta linha caboclos, caboclas, índios e os pretos Quenguelê. Dominam nas pedreiras e nas cachoeiras. Seus símbolos são as pedras, os raios, o machado entre outros. São os senhores da Justiça e da Lei.

A quinta linha, a linha de Oxóssi, é composta de índios e índias e representa a raça vermelha. É comandada na Terra por São Sebastião. Domina sobre as matas e os vegetais em geral.Trazem o conhecimento das ervas e o uso de suas energias. A flecha é um dos seus muitos símbolos.

A sexta linha é a linha de Ogum que tem como patrono São Jorge. Lidera guerreiros sejam índios, negros ou soldados de maneira geral. Não são os executores das Leis, porém são os que a aplicam. Suas "guerras" são espirituais, por isso, vencedores de demandas e trabalham, quando necessário, com a linha intermediária dos Exus.

A sétima linha é a linha Africana cujo representante na Terra é São Cipriano. Trabalham nesta linha espíritos de pretos e pretas velhas que foram ou não escravos no Brasil, porém que escolheram utilizar esta roupagem fluídica. São divididos em povos ou falanges que recebem nomes africanos de procedência como povo da Costa, do Congo, de Angola, da Guiné etc.São os representantes da raça negra e simbolizam a sabedoria dos velhos e a humildade. Dominam a magia.

Vanya Y Caloy
G.E.U.Jesus de Nazaré

sábado, 16 de julho de 2011

Incorporação em casa

A incorporação em casa pode ser muito perigosa, pois há necessidade de preparação e de rituais que a maioria dos médiuns desconhece. Um médium em preparação e mesmo já preparado, é como uma “esponja” que absorve as energias que estão ao seu redor. Ele pode desta forma, absorver toda a energia negativa que o consulente está emitindo, poluindo sua aura e seu lar. Os Centros Espíritas ou Terreiros tem os canais para descarregarem as energias negativas que são tiradas das pessoas. Tem os Axés para combater os eguns que são retirados pelas Entidades e tem “plantados” (fixados) todos os fundamentos necessários para os mais diversos trabalhos espirituais. Tem pontos de segurança firmados para garantir que a comunicação espiritual não seja deturpada por espíritos errantes, galhofeiros ou acompanhantes do consulente.

Texto extraído do site Caminheiros de Jesus e adaptado com alguns acréscimos para utilização doutrinária do Grupo.

Banhos de ervas

BANHOS RITUALÍSTICOS

As ervas e os vegetais são condensadores de energia solar e cósmica. Eles pode ser:

DE ELEVAÇÃO OU LITÚRGICO

Objetivo: Movimentar energias psíquicas;
Ligar o médium com o seu interior;
Elevar os níveis de consciência
Elo de ligação com os mentores do médium.
Somente para médiuns prontos;

OS MÉDIUNS DE QUALQUER VIBRAÇÃO ORIGINAL SÓ PODEM FAZER
BANHOS DE ELEVAÇÃO COM AS ERVAS DE OXALÁ.

BANHOS DE DESCARGA

Objetivo: eliminar as cargas negativas mentais, físicas, astrais;
combate todo tipo de mazelas físicas do médium. UTILIZAM-SE ERVAS PRÓPRIAS PARA A DESIMPREGNAÇÃO.

BANHOS DE FIXAÇÃO OU REVITALIZAÇÃO

Objetivos: Caráter mediúnico;
Visa precipitar fluidos etérico-físicos;
Catalisador ou fixador da assimilação fluídica
entre o médium e a entidade atuante;


ERVAS CORRESPONDENTES

Vibração Original de Yori (São João Batista e Cosme/Damião)

Ervas de Mercúrio Amoreira, Crisântemo, Capim-limão
Manjericão, Maravilha, Melão-de-São Caetano
Morango, Pitanga, Verbena
São colhidas verdes, na hora de Mercúrio - entre 12 e 15 horas, na Lua Nova ou Crescente. Servem para banhos de descarga ou de fixação.

Vibração Original de Ogum

Ervas de Marte: Cinco Folhas, Espada de Ogum
Flecha ou Lança de Ogum
Jurubeba, Losna
Rubi ou Macaé
Romã
Samambaia do mato e Tulipa
Colher as ervas verdes na hora de Marte ou do Orixá - das 03 às 06 horas da manhã, na Lua Nova ou Crescente. Servem para banhos de descarga ou de fixação;

Vibração Original de Oxóssi

Ervas de Vênus: Dracena, Erva-doce
Folhas de Jurema, Figo do Mato
Gervão, Malvaísco
Malva-cheirosa, Parreira do mato
Sabugueiro
Colhidas ainda verdes, na hora de Vênus ou de Oxóssi, entre 06 e 09 horas da manhã. Servem para banhos de descarga ou de fixação.


Vibração Original de Xangô
Ervas de Júpiter: Abacate, alecrim do mato
erva-tostão, fedegoso
Goiaba, Lírio de cachoeira
limão, manga, parreira
Ervas colhidas ainda verdes, e se possível preparadas, na hora de Júpiter, entre 15 e 18 horas da tarde. Servem para banhos de descarga ou de fixação.
f

Vibração Original de Yorimá -
Ervas de Saturno Alfavaca, bananeira
camará, eucalipto
guiné, sete-sangrias
tamarindo, trombetá
Vassoura preta ou branca

Colher as ervas verdes na hora de Saturno ou do Orixá - das 21h à meia-noite, na Lua Nova ou Crescente. Servem para banhos de descarga ou de
fixação.

As ervas devem ser colhidas verdes na Lua Nova ou Crescente, nunca na Lua Cheia ou Minguante, e na hora do orixá correspondente. Os banhos devem ser tomados, se possível, nas horas do Orixá correspondente.

Informações colhidas junto a Ordem Iniciática do Cruzeiro Divino e à Faculdade de Teologia Umbandista através do livro Umbanda- A Proto-Síntese Cósmica de Rivas Neto e W.W.Da Matta e Silva.

Quanto às ervas descritas para o uso dos banhos existe ampla bibliografia sobre o assunto e por vezes são bastante divergentes. Há que se continuar seu estudo e pesquisa a fim de obter-se um pouco de unanimidade.

sábado, 9 de julho de 2011

O Templo Umbandista e a hierarquia

1 . Como se forma um templo ou grupo umbandista?

R. Um templo, terreiro ou grupo umbandista se forma a partir de alguém que tendo recebido suas obrigações de um Chefe Espiritual, Cacique ou Pai-de-Santo aceita fundar
um novo espaço espírita a partir do pedido ou autorização do seu Guia Chefe. Portanto, ele não é nomeado nem eleito.

2. Como é concedido o poder de decisão ao Dirigente?

R. Não existem normas escritas. Via de regra ele tem seguidores que acreditam e aceitam o que ele prega. O Orixá do dirigente define a linha de trabalho e por se entender que ele interpreta a vontade dos espíritos responsáveis, sua palavra é decisiva e inquestionável. O Guia Espiritual que incorpora nele ditará as normas para o funcionamento do templo. É dele a responsabilidade de firmar os pontos de segurança, da dinâmica das sessões e da feitura dos novos médiuns, assim como da vigilância no campo espiritual e físico.

3. Como se processa a hierarquia?

R. Existem membros aptos a realizar as funções necessárias ao bom andamento do templo, terreiro ou espaço espírita. Depois do Chefe Espiritual, Cacique ou Pai de Santo quem possui autoridade é o Cacique ou Chefe Espiritual Auxiliar. Este tem a obrigação de manter a ordem da linha estabelecida pelo Guia Chefe, sem deturpar a filosofia do Dirigente e o substitui na falta deste. Não tem o poder de alterar qualquer norma ou regra sem prévia autorização. Os Caciques ou Chefes Auxiliares se formam a partir de seu desenvolvimento espiritual e de sua disponibilidade para assumir com amor responsabilidades maiores, quando então, através de rituais próprios lhes é outorgada esta prerrogativa.

4. Quem são os Cambones?

R. São pessoas preparadas especialmente para exercer tal função. Não trabalham na corrente, porém recebem os guias espirituais responsáveis por firmar a segurança e defumar o templo se assim o determinar o Guia Chefe. Auxiliam os trabalhos, zelam pela organização da casa e tornam-se o braço direito do Guia Chefe. São respeitados e sua palavra sempre traduz as ordens e pedidos do Dirigente e do Guia Espiritual que comanda o espaço. Sua hierarquia vem após os Chefes Auxiliares. Os Cambones também passam por ritual de preparação.

5. O que acontece quando a hierarquia é transgredida?

R. Deve haver fidelidade entre os membros e unanimidade no entendimento da religião. As discordâncias devem ser analisadas e discutidas em um nível interno de hierarquia. A não aceitação das normas e regras da casa leva à ruptura. É preciso não confundir mandar e ser mandado com prepotência e submissão. Aqui entra o papel da humildade. O Dirigente Chefe deve fazer prevalecer sempre o compromisso com a espiritualidade em detrimento de qualquer outra causa.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

A Umbanda e sua identidade

Para se compreender melhor a Umbanda será preciso, em primeiro lugar, determinar a sua identidade. Não existe Umbanda branca, vermelha ou preta. Não existe Umbanda de mesa, africana ou ameríndia. Existe Umbanda apenas, distinta do kardecismo, das religiões africanas, indígenas ou cristãs. As possíveis denominações são conseqüência da diversidade de cultos segundo a religião de origem de cada um. Ela surge no início do século XX através das incorporações de determinados espíritos tanto nos centros kardecistas como nos centros de religião africana. Nos primeiros eram considerados de pouca evolução e nos segundos eram “eguns”, espíritos de mortos não bem-vindos. Estes espíritos, aos poucos, agruparam-se sob o nome Umbanda e passaram a atuar em centros próprios, sendo que o primeiro de que se tem notícia foi fundado por Zélio Fernandino de Morais, no Rio de Janeiro, em 1908, com a denominação de Tenda Nsa. Sra. da Piedade.

A Umbanda é uma religião que possui fundamentos e rituais próprios, apesar de, até hoje, ser muito confundida. A estruturação da Umbanda tem sido lenta e feita oralmente pelas próprias entidades ou psicografada por médiuns estudiosos, que fizeram interpretações variadas em livros editados sobre o assunto. É uma religião genuinamente brasileira, pois foi criada e amalgamada no Brasil. Importou conceitos de outras religiões, a fim de atender as necessidades do povo brasileiro. Do catolicismo absorveu os espíritos considerados santos pelos católicos, orações e o evangelho de Jesus; os índios e caboclos trouxeram o conhecimento e o uso das forças da natureza, suas matas, ervas e águas; Como os orientais, a Umbanda acredita na reencarnação, na lei do karma e nos passes magnéticos, que vieram através do kardecismo; da religião africana a Umbanda adotou a expressão orixás para designar as energias divinas irradiadoras que regem as Sete Vibrações Originais ou Linhas, além do conhecimento da manipulação de energias que usam para fazer o bem ou para combater o mal.

Via de regra, os espíritos apresentam-se como caboclos, pretos-velhos e crianças, mesmo aqueles que, em sua última encarnação não vieram como tal e independentemente do seu grau de evolução. Esta roupagem fluídica remete às qualidades de fortaleza, humildade e pureza, características estas trazidas pelos espíritos atuantes, não só através de palavras ou teorias, mas na forma direta e simples de se comunicar. Aqueles que incorporam e atuam nos templos umbandistas o fazem na condição de Guias e Protetores e nunca na condição de orixás. A Umbanda é monoteísta e este é um dos seus mais importantes fundamentos, porém entende que as expressões Olorum, Zambi, Tupã, Jeovah, Alá, Orixalá ou Deus tem a mesma representatividade. Seu objetivo maior é fazer o bem e combater o mal auxiliando o processo de evolução da humanidade, aproximando-se tanto quanto possível das camadas mais humildes e necessitadas. Seu lema é “daí de graça o que de graça recebeste”.

São inúteis as discussões sobre a validade das imagens cristãs, das denominações africanas, ou ainda do uso do evangelho kardecista. Em sua universalidade a Umbanda buscou utilizar o que melhor se adéqua àquilo que ela veio pregar entre os homens: o amor, a fé, a caridade. A Umbanda verdadeira respeita a forma de atuação de qualquer religião. Ela não veio para discriminar ou fazer julgamentos dizendo o que é certo ou errado. Por isto não aceita críticas por deixar de utilizar procedimentos próprios das religiões africanas ou de tomar como patronos espíritos que atuaram em uma determinada época, no catolicismo. A raiz africana é um dos seus pilares sim, porém não o único. Segundo Thasmahara “talvez o que tenha provocado confusão entre os seguidores da Umbanda e sua real identidade tenha sido o posicionamento inicial como culto Afro-brasileiro”.

Escrito e redigido por Vanya Caloy em -24 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Resumo: A Doutrina dos Espíritos

Resumo dos pontos principais da Doutrina dos Espíritos
Segundo Allan Kardec

21. Definição de Deus
R.“Deus é eterno, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom”.

22. O que é o Universo
R. Uma criação de Deus que compreende todos os seres animados e inanimados, materiais e imateriais.
23. De que é constituído o mundo visível ou corporal
R. Dos seres materiais. O mundo corporal é secundário: pode deixar de existir ou nunca ter existido, sem alterar a essência do mundo espírita.

24. O que é o mundo dos espíritos
R. É o mundo constituído dos seres imateriais. É o mundo invisível. O mundo espírita é o mundo normal, primitivo, eterno, preexistente e sobrevivente a tudo. Os espíritos revestem temporariamente um invólucro material perecível e a sua destruição pela morte os devolve à liberdade.
25. Dentre as diferentes espécies de seres corporais, qual a escolhida por Deus para a encarnação dos espíritos
E. Deus escolheu a espécie humana para a encarnação dos espíritos que chegaram a um certo grau de desenvolvimento, o que lhes dá superioridade moral, e intelectual perante as demais espécies corporificadas.
26. O que é a alma
R. A alma é um espírito encarnado e o corpo o seu invólucro.

27. Como se compõe o homem
R. O corpo ou ser material semelhante aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; alma ou ser imaterial, espírito encarnado no corpo; o liame, perispírito, que une a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o espírito. O homem participa assim da natureza dos animais, dos quais possui os instintos e pela alma participa da natureza dos espíritos.
28. O que vem a ser o perispírito
R. O liame que une corpo e espírito é uma espécie de invólucro semimaterial.

29. O que é a morte
R. É a destruição do invólucro material mais grosseiro, ou seja, o corpo físico. O Espírito conserva o invólucro semimaterial, que constitui para ele um corpo etéreo, invisível para nós no seu estado normal, mas que ele pode acidentalmente tornar-se visível e mesmo tangível, como se verifica nos fenômenos de aparição.
30. O que é o espírito
R. R. É um ser real, definido, que em certos casos pode ser apreciado, pelos nossos sentidos da vista, da audição e do tato. O espírito não é portanto um ser abstrato, indefinido, que só o pensamento pode conceber.

31. Os espíritos são todos iguais
R. Não. Os espíritos pertencem a diferentes classes, não sendo iguais em poder nem inteligência, saber ou moralidade.
32. Quais são as classes de espíritos
R. Os da primeira ordem são os Espíritos Superiores que se distinguem pela perfeição, pelos conhecimentos e pela proximidade de Deus, a pureza dos sentimentos e o amor ao Bem: são os Anjos ou Espíritos Puros. As demais classes se distanciam mais e mais dessa perfeição. Os das classes inferiores são inclinados às nossas paixões: ódio, inveja, ciúme, orgulho etc. e se comprazem no mal. Nesse número há os que não são nem muito bons, nem muito maus; antes perturbadores e intrigantes do que maus. A malícia e a inconseqüência parecem ser as suas características: são os espíritos estouvados ou levianos.

33. Os Espíritos pertencem eternamente à mesma ordem
Não. Todos melhoram, passando pelos diferentes graus da hierarquia espírita. Esse melhoramento se verifica pela encarnação, que a uns é imposta como uma expiação e a outros como missão. A vida material é uma prova a que devem submeter-se repetidas vezes até atingirem a perfeição absoluta.

34. Ao deixar o corpo para onde vai a alma
Volta ao mundo dos espíritos, de onde havia saído para reiniciar uma nova existência material após um lapso de tempo mais ou menos longo durante o qual permanecerá no estado de espírito errante. Devendo o espírito passar por muitas reencarnações, inclui-se que todos nós tivemos muitas existências e que teremos ainda outras mais ou menos aperfeiçoadas, seja na Terra ou em outros mundos.

35. Como ocorre a reencarnação dos espíritos.
Ocorre sempre na espécie humana. Seria um erro acreditar que a alma ou espírito pudesse encarnar em um corpo animal. As diferentes existências corporais do espírito são sempre progressivas e jamais retrógradas, mas a rapidez do progresso depende dos esforços que fazemos para chegar à perfeição. As qualidades da alma são as do espírito encarnado. Assim o homem de bem é a encarnação de um bom espírito e o homem perverso a de um espírito impuro.



Extraído e adaptado de “O Livro dos espíritos” – Allan Kardec

Os chacras

14. O que são Chacras
R. São Centros Energéticos localizados no Corpo Etérico. São nossos “órgãos espirituais”. Eles captam a energia vital e a distribuem para o corpo denso, mantendo suas funções físicas. Possuem forma espiralada. Assemelham-se à hélices girando emitindo não só energias, mas padrões de consciência. Tudo isso é distribuído ao corpo através das Glândulas Endócrinas. Os Chacras também são dispositivos que “sentem” a energia e nos informam sobre o mundo a nossa volta. O seu descontrole ou obstrução pode atingir nossa energia vital e nosso psiquismo, trazendo conseqüências para a saúde e a vida. O seu bom funcionamento estimula o auto-conhecimento e a realização não só na vida material como na espiritual.

15. De onde vem a palavra Chacra
R. Da língua mais antiga que se conhece: o sânscrito e significa roda evocando um caráter dinâmico desses centros magnéticos que, segundo o hinduísmo, captam, armazenam e distribuem energia. Os principais são em número de sete e relacionam-se a órgãos e glândulas do corpo físico. Estão localizados entre a base da coluna e o topo da cabeça.

16. Quais as energias captadas por estes Centros Energéticos
R.Os Chacras captam a força vital (Prana, Ki) e espiritual (Kundalini). Na verdade, trata-se da mesma energia, que se manifesta de modos diferentes e é obtida por meio do ar, luz solar, água, alimentação e desenvolvimento da consciência.
17. Quais os Chacras mais importantes
R. Os 7 Chacras mais importantes são: Coronário, Frontal, Laríngeo, Cardíaco, Plexo Solar, Umbilical e Básico. Além desses existem outros secundários dos quais os mais importantes localizam-se nas palmas das mãos, nas sola dos pés, nos ombros, cotovelos e joelhos.

18. O que são Nadis
R. São canais energéticos através dos quais as energias fluem em forma de espiral de um Chacra para outro no sentido de entrada e saída equilibrando e harmonizando os corpos que formam o ser.

19. Como se dividem os Chacras
R. Os três Chacras localizados na parte inferior administram as energias que recebemos da Terra, sua polaridade é feminina, negativa, Yin; os três da parte superior geram as energias que recebemos do Universo, são de polaridade masculina, positiva, Yang. O quarto Chacra (Cardíaco) tem uma polaridade neutra.
20. Como atuam as energias emanadas pelos Chacras
R. A rotação da energia vital cósmica diferencia-se pelo sexo: Na mulher o sétimo chacra vibra anti-horário e no homem vibra sentido horário. (Coronário)

Adaptado em forma de questionário por Vanya Caloy do site Umbanda On line postado por Álan Madureira em12.04.2009

O Sistema Energético Humano

6. O que é Sistema Energético Humano
R. Sistema Energético humano é a composição dos sete corpos que se integram harmonicamente para formar um ser e dar-lhe condições de sobrevivência na Terra e fora dela. São eles: físico, etérico, astral ou emocional, mental inferior, mental superior, búdico e átmico; A maioria dos seres encarnados só tem consciência de seu corpo físico pelas necessidades prementes como a fome e a reprodução. Existem pessoas que não tem consciência dele, da sua finitude.

7. O que é o Corpo Físico
O Corpo Físico é constituído de compostos químicos originários do próprio planeta e tem a propriedade de oportunizar ao Espírito a sua manifestação no campo da matéria densa. Ele é a condução ou veículo da vida encarnada.

8. O que é Corpo Etérico
O Corpo Etérico – elo conectivo entre o homem interior e o exterior, receptáculo da energia vital ou prana recebida do Sol e sede dos chacras; tem a propriedade de estabelecer a saúde automaticamente, sem interferência da consciência; É uma estrutura tênue, invisível, de natureza eletro magnética densa, mas de comprimento de onda inferior ao da luz ultravioleta, quase imaterial.

9. O que é Corpo Astral ou Emocional (psicossoma)
É o veículo das emoções, dos desejos, das paixões – ponte entre o Corpo Etérico e o Corpo Mental, formado por matéria astral: quanto menos evoluído o indivíduo, tanto maior a predominância de matéria grosseira, pertencente aos sub-planos astrais inferiores. São suas propriedades a sensibilidade, dor ou prazer, registro das emoções sob vontade, desejos, vícios, sentimentos, paixões.

10. O que é Corpo Mental Inferior (concreto e mortal)
Estão associados a esta estrutura: alma inteligente, mentalidade, associação de idéias; sua aura ovalada envolve todo o corpo denso.Este Corpo engloba as percepções simples através dos sentidos comuns, avaliando o mundo através do peso, cheiro, tamanho, gosto, som etc. Sua constituição e forma são tanto mais elevada, quanto mais evoluído o indivíduo. Funciona em estreita conexão com o corpo astral. Tem a propriedade de ser o banco de dados, onde a mente física busca as informações que precisa. Raciocínio seletivo.

11. O que é Corpo Mental Superior (causal e imortal)
É o veículo dos pensamentos abstratos, dos altos ideais e o receptáculo da memória das vidas passadas, onde ficam em germe as qualidades e defeitos adquiridos durante a vida física. Desenvolve-se à medida que o homem evolui, sendo permanente, indestrutível enquanto dura a evolução humana (os corpos precedentes a este são mortais). Enquanto o Corpo Mental Inferior é o corpo da dedução, da lógica, do raciocínio, dos pensamentos concretos, o Corpo Mental Superior Causal é o da razão pura e dos pensamentos abstratos.

12. O que é Corpo Búdico (imortal)
É o veículo da intuição espiritual – formado pela matéria do plano Búdico. Veículo da intuição divina, da não separatividade, da fraternidade universal. O Princípio Búdico não está ainda individualizado em corpo, no homem comum.

13. O que é Corpo Átmico
É o veículo da vontade espiritual; Deus interno, o real ser. Acima do conjunto homem setenário; a Centelha Divina.

Texto de Alan Madureira retirado de Umbanda On Line de 12.04.2009
Transformado em perguntas e respostas para desenvolvimento da Doutrina

Mediunidade

1. O que é mediunidade
R. Mediunidade é uma qualidade que o ser traz ao reencarnar, tendo essa, muitas formas de aflorar. Independe de raça, sexo, idade, nacionalidade ou religião. É uma sensibilidade ou canal através do qual se tem um recurso de comunicação com o mundo espiritual. Necessita de tempo e paciência para alcançar seu pleno desenvolvimento. A palavra médium vem do latim e significa medianeiro, portanto médium é o intermediário entre os planos físico e espiritual.
2. Cite os tipos de mediunidade que você conhece
R. Allan Kardec pesquisou a fundo os mais diversos tipos de faculdades mediúnicas e ordenou (organizou) as manifestações, que até então eram tidas como tabus ou possessões malignas. Elas podem ser de Incorporação, de Irradiação, de Intuição, de Efeitos Físicos, de Materialização, de Transporte ou de Psicografia. A Mediunidade Missionária vibra pelo mental no mesmo plano de vibrações de uma ou mais entidades transmitindo-as em plena posse das faculdades de consciência do médium. É rara e não envolve carma.
3. O que é mediunidade consciente, inconsciente e semi-consciente
R. A mediunidade costuma processar-se em diferentes níveis de consciência e até em níveis sub ou hiper conscientes. A mediunidade consciente produz apenas uma vibração na parte física, sem provocar a anulação da zona motora e uma afinidade perfeita entre o mental do médium e da entidade que quer se comunicar. A mediunidade inconsciente se caracteriza pelo embotamento total quer da zona motora, quer da zona psíquica, tal como um sono pesado, sem sonhos. Na mediunidade semi consciente não desaparece a consciência total, embora as outras faculdades fiquem embotadas, tais como vontade, sabedoria e atividade. É quase um estado de sonolência em que o aparelho não tem atuação quer no mental, quer na zona motora. É considerada a mais perfeita.
4. O que é desenvolvimento mediúnico
R. Desenvolvimento mediúnico é a harmonização das vibrações do médium e da entidade que se comunica. É desaconselhável forçar o desenvolvimento, pois isto pode conduzir ao animismo, desdobramento da personalidade ou à hipnose mais ou menos profunda.
5. Como se processa o mecanismo da incorporação
R.Incorporação é a sintonia perfeita entre o mental do aparelho e o mental da entidade, através da posse, pela entidade, do corpo astral do aparelho, por ela se apóia, operação que se efetua através do corpo etérico que se desloca, a fim de que a energia, massa criada pela entidade possa atuar num domínio perfeito da zona motora e psíquica da contraparte densa. A glândula epífise é responsável por toda esta operação. Na incorporação o aparelho cede inteiramente a sua matéria à entidade nos seus aspectos vontade, sabedoria e atividade.

Adaptado por Vanya Caloy do livro Serões do Pai Velho; Babajiananda;FEEU.